Azar, muito azar. O Santos perdeu Maikon Leite, que vinha sendo protagonista das melhores jogadas ofensivas. Uma grave lesão no joelho deverá deixá-lo de molho por muito tempo. O 2 a 2 com o Flamengo não reflete a superioridade do Peixe na partida. Os outros resultados foram normais.
20.ª RODADA
Atlético Paranaense 5 x 0 Ipatinga
Figueirense 2 x 1 Portuguesa
Cruzeiro 2 x 1 Vitória
Fluminense 1 x 0 Atlético Mineiro
Grêmio 1 x 0 São Paulo
Goiás 3 x 0 Náutico
Santos 2 x 2 Flamengo
Sport Recife 0 x 1 Botafogo
Vasco 4 x 0 Internacional
Palmeiras 1 x 0 Coritiba
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Fabiana é garfada na China
Revoltante a situação que viveu a atleta brasileira Fabiana Murer. Coisa de louco, como se diz no dia a dia.
A brasileira Fabiana Murer sofreu com um incidente bizarro na final do salto com vara nesta segunda-feira. Após fazer seu primeiro salto, a brasileira reclamou que uma de suas varas tinha sumido. Com isso, acabou saltando apenas 4,45 m, ficando a 35 cm de sua melhor marca e longe do pódio olímpico.
Revoltada, a paulista chegou a impedir que uma das adversárias, a chinesa Gao Shuying, fizesse seu salto, posicionando-se à frente dela, até que o assunto fosse tratado. Junto à comissão de árbitros dos Jogos, Fabiana checou as suas varas e as de suas adversárias, mas não encontrou a que procurava, a com a qual se classificou para a final, com 4,50 m. "Eu chequei o tubo", dizia, visivelmente contrariada."No aquecimento eu já tinha visto, mas achei que tinha contado errado. E, na hora que precisei, a vara não estava lá", afirmou ao SporTV, depois de eliminada. "Normalmente eu carrego num tubo, eles tiraram e colocaram nesse carrinho que gira - que é uma porcaria. Eles até tinham escrito (em um formulário) que tinham dez varas minhas, mas quando fui ver faltava uma".Em decisão feita com seu técnico, Élson Miranda, a solução foi não saltar a segunda série, em 4,55 m, indo direto às três tentativas nos 4,65 m, para a qual ela também não tinha o equipamento ideal, uma vez que a vara que faltava seria para os 4,55 m e 4,65 m.No entanto, o fato mostrou ter abalado a atleta, que não acertou nenhum de seus saltos, derrubando o sarrafo três vezes. Com isso, a campeã pan-americana se despediu dos Jogos de modo prematuro e amargo. A brasileira não poupou críticas. "Eles atrapalharam minha competição. A revolta é com a organização, pois foi uma desorganização. É um absurdo perder um equipamento numa prova dessas" disse ela. "Nunca mais volto à China", concluiu, segurando o choro.
Revoltada, a paulista chegou a impedir que uma das adversárias, a chinesa Gao Shuying, fizesse seu salto, posicionando-se à frente dela, até que o assunto fosse tratado. Junto à comissão de árbitros dos Jogos, Fabiana checou as suas varas e as de suas adversárias, mas não encontrou a que procurava, a com a qual se classificou para a final, com 4,50 m. "Eu chequei o tubo", dizia, visivelmente contrariada."No aquecimento eu já tinha visto, mas achei que tinha contado errado. E, na hora que precisei, a vara não estava lá", afirmou ao SporTV, depois de eliminada. "Normalmente eu carrego num tubo, eles tiraram e colocaram nesse carrinho que gira - que é uma porcaria. Eles até tinham escrito (em um formulário) que tinham dez varas minhas, mas quando fui ver faltava uma".Em decisão feita com seu técnico, Élson Miranda, a solução foi não saltar a segunda série, em 4,55 m, indo direto às três tentativas nos 4,65 m, para a qual ela também não tinha o equipamento ideal, uma vez que a vara que faltava seria para os 4,55 m e 4,65 m.No entanto, o fato mostrou ter abalado a atleta, que não acertou nenhum de seus saltos, derrubando o sarrafo três vezes. Com isso, a campeã pan-americana se despediu dos Jogos de modo prematuro e amargo. A brasileira não poupou críticas. "Eles atrapalharam minha competição. A revolta é com a organização, pois foi uma desorganização. É um absurdo perder um equipamento numa prova dessas" disse ela. "Nunca mais volto à China", concluiu, segurando o choro.
Que venha o Santa Cruz! Nova Itália está nas semifinais
Caçula na Primeira Divisão do futebol amador de Limeira, o Nova Itália surpreendeu somente quem não vive o cotidiano do time. Chegou à semifinal com todos os méritos, principalmente porque ganhou dentro de campo este direito e não precisou de ajuda de NINGUÉM. Pelo contrário: superou obstáculos absurdos para alcançar a classificação.
Superou times com folha de pagamento, superou falta de campo, superou arbitragens péssimas.
É patente que os chamados times tradicionais contaram com privilégios e, alguns, com poder financeiro da dar inveja a clube profissional.
A Liga Desportiva Limeirense cometeu deslizes. O Santa Rosa por exemplo, decidiu sua classificação confortavelmente dentro de casa. O caso do jogador federado pela Inter de Limeira que teria atuado irregularmente pelo Benfica também é algo a se explicar.
Isso pra ficar só nos questionamentos relacionados ao campeonato. Se as perguntas envolverem a administração da Liga, muitas dúvidas terão que ser esclarecidas. Mas vamos em frente que nem tudo é tristeza.
O Nova Itália venceu o Lago de virada, com dois golaços do volante Perna. Fez a sua parte com galhardia.
Faltava o tropeço do Cosmos. E ele veio. Andar de salto alto é um problema. Foi isso que aconteceu na partida contra o CAP, que teve a dignidade de jogar como nunca jogou neste campeonato. O CAP simplesmente deu uma lição de caráter ao time do Cosmos. E, com a vitória espetacular por 3 a 1, mostrou que nem todos estão à venda neste mundo cheio de hipócritas e mentirosos.
A classificação do Nova Itália prova que o respeito e a humildade são mais importantes do que a fama e o dinheiro.
Na festa realizada na sede do time - o Bar do Nei - apareceram vários amigos de outros times. Como Fabinho, lateral-esquerdo do Az de Ouro. E o meia Piá, que vai assinar com o Nova Itália.
Piá está jogando no União São João de Araras.
Agora, os planos são ambiciosos: disputar uma final inédita.
E o Santa Cruz, com toda a sua pompa, pode esperar. Vem chumbo grosso!
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