terça-feira, 22 de junho de 2010

Dunga 10 x 0 Rede Globo

A velha elegância francesa


Do UOL Esporte

Quem assistiu à vitória da África do Sul por 2 a 1 sobre a França viu uma cena vergonhosa. Ao apito final, Carlos Alberto Parreira foi até o técnico rival Raymond Domenech, para cumprimentá-lo. Irritado, o francês se recusou a apertar a mão do brasileiro e fez vários gestos com a mão.

Primeiro, Parreira chega com o braço estendido e a mão aberta. Domenech olha para o lado e se afasta. O brasileiro segura o francês pelo ombro e puxa o francês. Domenech, então, começa a fazer gestos com a mão. "Ele não é querido na França e há razões para isso".

“Praticamente não teve diálogo nenhum. Por educação e gentileza, fui cumprimentá-lo. Nós trabalhamos no futebol, trabalhamos sob pressão e eu sabia que ele não era mais o técnico francês. Mas ele se recusou. Disse alguma coisa, mas não entendi. Ele fala em um inglês muito imperfeito. Disse que eu teria ofendido a equipe dele. Mas eu não me lembro de ter dito nada. Em nenhum momento me referi à França com palavras agressivas. Sempre com elogios”, explicou Parreira.

O brasileiro ficou surpreso com a reação e só entendeu o caso minutos depois. “Um assistente dele, uma pessoa muito mais educada e gentil, foi até o vestiário. Então eu perguntei o que tinha acontecido. E ele explicou que, antes da Copa, quando a França se classificou, eu teria dito que a França não merecia estar no Mundial. Mas eu não me lembro de ter dito isso”, falou.

“Foi um fato lamentável. Ele não é querido na França e acho que há razões suficientes para isso”, disse Parreira, após explicar o que aconteceu.

Que jogo de compadre, nada!

Pasquale Cipro Neto, aquele da nossa língua portuguesa, estava com medo de "jogo de compadres" entre Uruguai e México.

Registou até sugestões em sua coluna na Folha de S. Paulo para acabar com o que nem houve.

Afinal, foi um jogaço. O México partiu pra cima, mas o Uruguai levava perigo nos contra-ataques. A vitória coroou a frieza da Celeste Olímpica. Já os mexicanos se enervaram tanto que quiseram arrepiar Forlán. Mas mereciam sorte melhor.

E o Chile consolida a supremacia sul-americana na Copa.