A voz do povo é a voz maior, já dizia o folclore.
O resultado da enquete que perguntou quais seriam os culpados por Inter e Galo estarem no fundo do poço não podia ser diferente.
Disparadamente, os cartolas ficaram em primeiro lugar. Os torcedores não fazem média com ninguém. Querem ver o time vencendo.
Mas os empresários da cidade também foram alvo da ira dos torcedores. Pior, entretanto, que a omissão dos janotas, é a dos ex-dirigentes.
E o raciocínio é simples e objetivo: se está na chuva é pra se molhar.
O cidadão se candidata, quer ser presidente da diretoria Executiva e depois, quando comete erros crassos, alega uma série de dificuldades. Então, por que raios, entra nessa? Não sabia que a massa é até passional?
Se é pra desagregar, fique no seu canto, cuidando de seus negócios, de suas empresas. Ou não. Já conheci cartola que chegou a morar no Limeirão porque não tinha um tostão furado. Mas esperava faturar algum como cartola.
Os torcedores, estamos sempre esperançosos de que surja gente com a cabeça aberta e que tenha, acima de tudo, prazer de lidar com futebol. Para administrar com paciência e parcimônia.
O problema é saber lidar com a vaidade. A quantidade de puxa-sacos em torno de um presidente de clube é imensa. E tem aqueles que se deixam levar facilmente.
Tomara que não seja assim com novo presidente da Inter, o advogado Ailton Vicente de Oliveira.
Aos poucos uma estrutura está sendo formada, vive-se uma nova fase. Todo mundo, inclusive as organizadas da Inter, botam fé no novo trabalho.
Na Inter se vislumbra um futuro. No Galo, nem isso.
