A Argentina simplesmente botou o Brasil na roda. Um Brasil covarde, medíocre, triste. Na verdade, a cara de seu técnico.
Desde o começo, quando a CBF impôs a convocação de Ronaldinho Gaúcho, Dunga deveria ter sido mais homem e peitado esta ordem humilhante.
O fato é que, nesta partida, ficou escancarado seu despreparo para conduzir a Seleção Brasileira. A começar pelas substituições. Precisando aumentar o poder ofensivo, por que diabos ele tirou Rafael Sóbis?
Por que ele recuou tanto Anderson? Se era pra anular Messi, o brasileiro falhou totalmente. Messi foi o melhor jogador em campo. Junto com Riquelme, ditou o ritmo da partida a favor da Argentina.
O futebol argentino, aliás, primoroso. Toque refinado, dribles desconcertantes, ofensividade total. Como costumava ser o brasileiro.
A lógica existe no futebol. Não era sonhar demais acreditar que um Brasil com Dunga, Ronaldinho Gaúcho e Ricardo Teixeira no ataque venceria a Seleção Argentina?
O Brasil masculino deveria se espelhar no exemplo das jogadoras da seleção feminina, que decidiram jogar futebol de verdade contra a Alemanha. Partiram pra cima sem medo. E dispostas a fazer uma boa apresentação, coisa que ainda não tinham feito, apesar das vitórias.
Humildade não faz mal pra ninguém. Como ficam agora o sorrisão de Ronaldinho Gaúcho e verborragia do maleta Anderson?
Este Brasil aburguesado e apático não é o mesmo consagrado por craques como Pelé e Tostão. É um arremedo de seleção, sem alma nem alegria.
