O Nova Itália jogou bem. Partiu pra cima do Santa Cruz, como manda o figurino.
O time de Roberto Martins tentou administrar o resultado.
No primeiro tempo, conseguiu.
No segundo, passou mal.
Tomou um susto violento quando sofreu o gol.
Poucos minutos depois, numa bobeira da zaga, o Nova Itália tomou o gol de empate.
Aí o Santa Cruz usou a catimba como nunca.
E o juiz foi passivo como um cordeiro. O 1 a 1 parecia satisfazer o homem do apito.
O volume de jogo do Nova Itália foi muito superior ao do Santa Cruz. O time vermelho e branco, aliás, parecia atordoado. Tentou dissimular o baque com uns toquinhos pretensiosos.
No futebol, nem sempre quem joga melhor vence. É uma lição a ser digerida amargamente para o time que foi mais vibrante em campo e fora dele.
E o campeonato amador perde sua maior atração: a torcida do Nova Itália.