domingo, 18 de abril de 2010

Eu já sabia!

Perguntas que não querem calar:

Alguém duvidava que o Santos arrebentaria o São Paulo na Vila Belmiro?
Alguém duvidava que Neymar & Cia. jogariam o fino da bola?
Por que Ricardo Gomes cagou de medo e deixou Washington no banco? Será porque o ataque do Santos, ele sabe, é arrasador?
Quem é o São Paulo Futebol Clube, hoje? Que destaque merece esse time que tem bons jogadores, mas joga feio, trata os adversário com arrogância e tem um goleiro pra lá de chato?
Quantos clássicos o São Paulo venceu neste Paulista?
O que o São Paulo tem de diferente? Nada. É só mais um queridinho de alguns cronistas conservadores - como o Cléber Machado, da Rede Globo (Mas hoje ele quase engoliu o microfone de tanta vergonha por puxar saco do Tricolinho).
Você achava mesmo que Dagoberto conseguiria marcar algum gol na Vila Belmiro?
Você achava mesmo que Fernandinho superaria Pará e Edu Dracena?
Você achava mesmo que Rogério Ceni pegaria um pênalti?
E, pra terminar:
Você achava mesmo que o juizão daria todos os pênaltis sofridos pelo ataque do Santos?

O SANTOS É DESTAQUE MUNDIAL, MEUS IRMÃOS!
O SANTOS É TIME QUE FAZ A DIFERENÇA HOJE, MEUS IRMÃOS!
O SANTOS É O TIME DA MODA, É O TIME QUE ENCANTA, O TIME QUE QUEBRA TUDO, CAMBADA!

Santos arrasa São Paulo e está na final


Do UOL

O Santos chegou ao duelo na Vila podendo perder por até um gol de diferença que alcançava a final do Paulista. O êxito sobre o São Paulo no Morumbi, na semana passada, ampliou a vantagem alvinegra. Neste domingo, o time alvinegro evitou drama, deu show e novamente derrotou o rival nas semis, 3 a 0, resultado que assegurou vaga à decisão do título.

Destaque do clássico e autor de dois gols, Neymar novamente recorreu à paradinha para enganar Rogério Ceni. "Esse time tem alegria dentro e fora de campo. Isso nos motiva ainda mais trabalhar. Agora é continuar com esse empenho na final", vibrou Neymar. No primeiro duelo das semifinais, no Morumbi, o Santos derrotou o São Paulo por 3 a 2.

Santo André e Grêmio Prudente fazem a outra semifinal. Finalista, o time alvinegro pretende mandar o jogo de volta da final para São Paulo, alegando que na capital a renda será muito maior. O estádio do Pacaembu deve receber o jogo. “Para manter as estrelas, é necessário mais dinheiro”, argumenta o presidente Luís Álvaro de Oliveira.

Para o início do clássico, Dorival Júnior e Ricardo Gomes adotaram a mesma estratégia: barraram seus artilheiros. O atacante André começou na reserva, substituído por Pará. O plano era administrar a vantagem santista. Do outro lado, Washington foi sacado; com Dagoberto e Fernandinho, o São Paulo fortalecia jogadas de velocidade, alega Gomes.

Sem André, Robinho se posicionou mais próximo à área, incomodando a defesa tricolor. Foram duas jogadas em que Robinho ficou frente a frente com Rogério Ceni na etapa inicial. No primeiro lance, o goleiro fez grande defesa; na segunda, o atacante santista tentou cavar pênalti.

Embora necessitando de pelo menos dois gols de diferença para alcançar a final, o São Paulo adotou postura cautelosa no primeiro tempo, evitando se expor na defesa e explorando jogadas com Fernandinho e Dagoberto. Mas Hernanes tinha dificuldade de criação no meio-campo, afetando a ligação ao ataque.

Empolgado pela chance dada por Dorival Júnior, Pará cortou várias jogadas do São Paulo pelo lado direito, sendo ovacionado pela torcida.

Equilibrado, o clássico apresentava boa movimentação, mas excesso de jogadas ríspidas. Nos primeiros 25 min de partida, quatro atletas já haviam recebido cartão amarelo.

Mais intenso no ataque nos 45 min iniciais, o Santos, porém, pecava nas finalizações, desperdiçando boas chances com Neymar e Robinho.

Para a segunda etapa, o São Paulo decidiu apostar no artilheiro do time no Paulista. Washington entrou aos 10 min.

Cadenciando o jogo, o Santos chegou ao gol, curiosamente, em lance de intensa troca de bola. Marquinhos cruzou para área. Caído, Neymar esbarrou na bola, marcando o gol, aos 14 min da segunda etapa.

O gol enervou os jogadores do São Paulo. Richarlyson e Cicinho foram advertidos com amarelo minutos depois do gol de Neymar. Já os santistas trataram de administrar o jogo, invertendo as jogadas em excesso, ganhando tempo.

Pelas laterais, Robinho passava o pé sobre a bola, driblando adversários e provocando a ira dos são-paulinos. Nas poucas oportunidades no ataque, o São Paulo esbarrou em Felipe, que fez boas defesas, entre as quais finalização de Washington, dentro da área.

Com o controle do jogo, o Santos avançava apenas “na certa”, evitando abrir espaços na defesa. Em contragolpe, Neymar avançou e foi derrubado na área. O próprio atacante cobrou. Como havia feito com Rogério Ceni na fase classificatória, Neymar novamente aplicou a paradinha para enganar o goleiro.

Ganso sacramentou a vitória alvinegra, marcando o terceiro gol. Sobraram gritos de “olé” na arquibancada. Totalmente envolvido, o São Paulo apenas seguia os jogadores santistas. O chute completamente torto de Dagoberto, na área, refletiu o descontrole tricolor.

SANTOS 3 X 0 SÃO PAULO

Santos
Felipe; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley, Marquinhos (Rodrigo Mancha) e Paulo Henrique Ganso; Robinho (Zé Eduardo) e Neymar (Madson)
Técnico: Dorival Júnior

São Paulo
Rogério Ceni; Cicinho, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Hernanes, Jorge Wagner e Cleber Santana (Washington); Dagoberto e Fernandinho (Léo Lima)
Técnico: Ricardo Gomes

Data: 18/04/2010, domingo
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP)
Assistentes: Celso Barbosa de Oliveira e Giovani Cesar Canzian
Público: 13.785 torcedores
Renda: R$ 926.360,00
Cartões amarelos: Durval, Marquinhos (SAN); Rodrigo Souto, Hernanes, Alex Silva, Rogério Ceni, Dagoberto, Richarlyson, Cicinho (SAO)
Gols: Neymar, aos 14min e aos 37min, e Paulo Henrique Ganso, aos 41min do segundo tempo

Vila Belmiro é o terror

Empatados em mata-matas, Santos e São Paulo decidem vaga à final

Bruno Thadeu, Carlos Padeiro e João Henrique Marques
DO UOL

Neymar marcou 5 gols contra o Guarani, pela Copa do Brasil. Santos entra com vantagem sobre rival

São Paulo precisa derrotar Santos por 2 ou mais gols de diferença na Vila Belmiro. Cicinho: titular

Santos e São Paulo travam disputa acirrada quando o assunto é confronto em mata-mata. Há 54 anos, as duas equipes se enfrentaram pela primeira vez em disputas cujo derrotado seria eliminado. Foram 14 decisões desde então, com sete vitórias cada.

Para este domingo, às 16 h, na Vila, o Santos está próximo de desempatar o histórico de mata-matas sobre o rival.

O fato de ter tido a melhor campanha da 1ª fase do Paulista, somado ao êxito frente ao São Paulo no primeiro duelo das semis, fazem com que o Santos entre em campo no domingo podendo perder por até um gol de diferença que mesmo assim alcança a decisão do torneio estadual.

Santo André e Grêmio Prudente se enfrentam na outra semifinal.

Contra o São Paulo, o clube de Vila Belmiro levou a melhor no Paulistão de 1956, 1967, no primeiro turno de 78 e nas finais do mesmo ano, no Tereza Herrera de 1986, no Brasileiro de 2002 e na Copa Sul-Americana de 2004.

O time do Morumbi deu o troco no Paulistão de 1980, 1983 e 2000, nos Brasileiros de 1981 e 1990, na Superoca de 1992 e na Copa dos Campeões Mundiais de 1995.

Apesar da igualdade no geral, a equipe tricolor leva vantagem no número de vitórias. Em duelos de mata-mata, ganhou do Santos nove vezes, empatou oito e perdeu oito, incluindo o clássico do último domingo, quando os comandados de Dorival Júnior superaram os de Ricardo Gomes por 3 a 2, em pleno Morumbi.

EMPATADO
7 a 7 - O Santos já eliminou sete vezes o São Paulo em mata-mata. O time tricolor, por sua vez, também já tirou o rival 7 vezes



“Santos e São Paulo sempre foi equilibrado. O mesmo vale em jogos do Santos contra Corinthians e Palmeiras. Falam que o Santos deve se segurar um pouco mais no domingo porque tem a vantagem. Mas a característica do time é atacar. É o nosso jeito de jogar. Não será diferente no domingo”, comentou Paulo Henrique Ganso.

O zagueiro são-paulino Alex Silva confia na possibilidade de reviravolta. “O São Paulo já esteve em situações piores e conseguiu reverter. Não é uma missão impossível, e com certeza vamos lá buscar a classificação”.

Dorival Junior diz não ter dúvidas do time que levará a campo, embora evite antecipar a escalação. Para dificultar os planos de Ricardo Gomes, o treinador santista cogita a troca do atacante André pela entrada do lateral Pará, mudança que mudaria o sistema de jogo do time.

POLÊMICA NO APITO

O árbitro José Henrique de Carvalho foi escolhido para apitar o jogo entre Santos e São Paulo. O juiz, porém, está suspenso pela CBF, que o puniu por não ter advertido o zagueiro Rodrigo, do Chapecoense, que deu entrada violenta em Obina, do Atlético-MG, em duelo pela Copa do Brasil, no Mineirão

A expulsão de Marlos no primeiro duelo das semis obrigou o São Paulo a testar novas estratégias de jogo durante a semana. Formações com dois e três atacantes foram ensaiadas. Artilheiro do time no ano, o atacante Washington deve começar como opção no banco.

Nos treinos, Gomes intensificou jogadas em velocidade, com Dagoberto e Fernandinho à frente. Experientes, os zagueiros Edu Dracena e Durval podem ser surpreendidos principalmente nos contragolpes, avalia o time tricolor.

SANTOS X SÃO PAULO

Data: 18/04/2010, domingo
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP)
Assistentes: Celso Barbosa de Oliveira e Giovani Cesar Canzian

Santos
Felipe; Wesley, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Marquinhos e Paulo Henrique Ganso; Neymar, Robinho e André
Técnico: Dorival Júnior

São Paulo
Rogério Ceni; Cicinho, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Hernanes, Jorge Wagner (Jean) e Cleber Santana (Washington); Dagoberto e Fernandinho
Técnico: Ricardo Gomes

Embalado, Santos tenta confirmar vantagem

Vivendo grande fase, Peixe pode até perder por um gol na Vila. Mas o Tricolor não está entregue e quer acabar com a pose do rival

GLOBOESPORTE.COM
Santos, SP

Ataque do Santos promete um novo show na tarde deste domingo, na Vila Santos e São Paulo fazem a segunda partida semifinal do Paulistão, neste domingo, às 16h (horário de Brasília), na Vila Belmiro. Melhor time do país neste primeiro semestre, com 87 gols em 24 partidas, o Peixe entra em campo em situação relativamente confortável. Pode até perder por um gol de diferença, já que venceu o primeiro jogo, domingo passado, no Morumbi, por 3 a 2. Quem levar a melhor encara o vencedor do duelo entre Santo André e Grêmio Prudente nas finais - no primeiro jogo, 2 a 1 para os andreenses.

Mas, como disse o "profeta" Hernanes durante a semana, essa partida pode derrubar por terra algumas verdades estabelecidas. O volante tricolor lembra que nem sempre favorito vence e que o São Paulo mostrou no primeiro jogo, apesar da derrota, que tem força para brecar os meninos da Vila. O Peixe abriu 2 a 0, mas o Tricolor, com um a menos (Marlos foi expulso), conseguiu o empate e criou chances até para virar. No entanto, acabou levando o terceiro gol no fim.

Quem levará a melhor? O endiabrado time santista ou a experiente e equilibrada equipe tricolor? Você terá a reposta acompanhando todos os lances, em Tempo Real, pelo GLOBOESPORTE.COM. A TV Globo transmite ao vivo para os estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Bahia. O restante do País acompanha pelo Premiere, em sistema pay-per-view.



Mudar por quê?



O técnico do Santos, Dorival Júnior, tem todos os seus jogadores à disposição e no único coletivo realizado nesta semana manteve a escalação da primeira partida. Mesmo sem precisar fazer gols para passar à final, o treinador mantém um esquema ofensivo, com um volante (Arouca), dois meias (Marquinhos e Paulo Henrique Ganso) e três atacantes (Neymar, Robinho e André). Para o treinador, o Peixe não sabe jogar de outra forma que não seja tomando a iniciativa, partindo para cima.


- O time vem jogando muito bem dessa forma e não tem motivos para mudar. O que eu enfatizei com os jogadores é que haja uma maior participação de todos na marcação, algo que fazemos muito bem, mas que no primeiro jogo não ocorreu – afirmou o treinador.



São Paulo acredita




Hernanes é uma das armas do Tricolor para a decisão deste domingo No Tricolor, apesar da obrigação de vencer por dois gols de diferença, a confiança é grande. Todos se espelham na reação mostrada pela equipe no segundo tempo da partida realizada no Morumbi para manterem vivas as esperanças de classificação à final. E o time chega ao duelo decisivo com mudanças em todos os setores da equipe.



Na defesa, Richarlyson, recuperado de contusão que o afastou por 23 dias dos gramados, entra na vaga de Junior Cesar, que não teve boa atuação na primeira partida semifinal. O camisa 20, segundo o técnico Ricardo Gomes, vai aumentar o poder de marcação do setor, que sofreu muito com os avanços de Robinho e Neymar no duelo realizado no Morumbi. Na outra lateral, Cicinho volta a ganhar uma posição entre os titulares, com Jean indo para o banco de reservas.



No meio-campo, Marlos, expulso no duelo de ida, terá de cumprir suspensão automática e será substituído por Cléber Santana, que voltará a ganhar uma chance entre os titulares. Completando as mudanças, Washington, apesar de ser o artillheiro da equipe na temporada, com 11 gols, perdeu seu lugar no time para Fernandinho, que formará dupla de ataque com Dagoberto.



Ricardo Gomes pede organização e equilíbrio ao time.



- Nosso time tem que estar muito bem distribuído para segurar o adversário e também fazer os gols. E, acima de tudo, manter a atenção durante os 90 minutos para que não voltemos a sofrer gols no final - lembrou o treinador.



Ficha técnica:


SANTOS x SÃO PAULO
Felipe, Wesley, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Marquinhos e Paulo Henrique Ganso; Neymar, André e Robinho. Rogério Ceni; Cicinho, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Hernanes, Cléber Santana e Jorge Wagner; Dagoberto e Fernandinho.
Técnico: Dorival Júnior. Técnico: Ricardo Gomes

Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 18/04/2010. Árbitro: José Henrique de Carvalho. Auxiliares: Celso Barbosa de Oliveira e Giovani César Canzian .

Transmissão: A TV Globo transmite ao vivo para os estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Bahia. O restante do País acompanha pelo Premiere, em sistema pay-per-view.

Tempo Real: O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partir das 15h30m (horário de Brasília)

Vila Belmiro enfim lotará para apoiar time

O time é espetacular, mas só hoje o Santos deve jogar na Vila Belmiro com lotação máxima em 2010

Tudo bem diferente dos outros oito jogos pelo Paulista que o clube fez no seu mítico estádio. Neles, a média foi de apenas 9.100 pagantes. E em nenhum deles o número de ingressos vendidos foi maior do que 12 mil (no clássico contra o Corinthians, ficou abaixo dos 10 mil).

Isso em uma temporada em que o Santos resgatou a força do seu alçapão.

Contando também a Copa do Brasil, o time tem o fantástico aproveitamento de 83% dos pontos disputados. Perdeu somente uma vez em dez jogos disputados na Vila.

No ano passado, a performance da equipe na sua arena ficou abaixo dos 60%. Foram sete derrotas em 29 partidas lá.

Para a torcida do São Paulo, o único grande paulista que ainda não jogou no campo santista em 2010, foram disponibilizados 600 ingressos.

Clássico da Vila define filosofia e vaga

PAULO COBOS
da Reportagem Local

Vale vaga na final do Campeonato Paulista, o que nos dias atuais não é nada do outro mundo. Mas o resultado do clássico Santos x São Paulo, hoje, às 16h, na Vila Belmiro, terá significado especial, será novo capítulo de um antigo debate.

Se confirmar sua ida à decisão (consegue isso até perdendo por um gol de diferença), o Santos prosseguirá na sua cruzada para mostrar que é possível ganhar dando espetáculo.

Eliminado pelo time grande mais pragmático desta década (ninguém ganhou tantos títulos, quase sempre com placares magros, como o São Paulo no período), o Santos dará munição para quem defende que o importante é ser campeão, mesmo que seja jogando feio.

Não falta gente "secando" o Santos. "Esses rótulos podem mudar no primeiro tropeço", afirmou o volante são-paulino Hernanes, depois de dizer que o ser humano exagera nos elogios quando alguém marca muitos gols. "Vamos responder dentro de campo", devolveu o volante-lateral Wesley.

O técnico santista Dorival Jr. diz que um título santista seria uma bênção para o esporte. "Se o Santos continuar com o futebol que vem jogando, o futebol ganharia muito com uma conquista nossa", afirmou ele.

Sobram argumentos a favor do Santos. Em 2010, o time tem a fantástica média de 3,52 gols por jogo, número que sobe para 4,6 nos jogos disputados na Vila, o palco de hoje. O aproveitamento de pontos está em 83%.

Os céticos em relação ao time que encanta o país têm como principal argumento o fato de o Santos não ter repetido nos jogos contra os grandes o mesmo ritmo avassalador de confrontos contra times modestos.

Os novos meninos da Vila perderam para o Palmeiras, ganharam duas vezes do São Paulo com gols marcados nos minutos finais e quase cederam o empate a um Corinthians que tinha dois a menos. Nesses jogos, registrou média de dois gols sofridos por jogo, e o trio Ganso, Neymar e Robinho teve desempenho irregular.

O desfecho da partida de hoje deve influenciar no que vai acontecer até o dia 11 de maio, quando Dunga anunciará os 23 jogadores que levará para a Copa da África do Sul.

Triunfo santista dará munição aos defensores da convocação de Neymar e Ganso para o Mundial, como Pelé e Zico. Vão alegar que falta criatividade e sangue novo na seleção do técnico gaúcho. Fracasso do time litorâneo fortalecerá gente com opinião parecida com a de Dunga, que disse há poucos dias que não é hora para novidades.

Esses lembrarão que os dois ainda são verdes e não foram bem quando recentemente defenderam seleções de base.

Será o teste mais importante do insinuante Santos de 2010, mas pode não ser o último. Quem sobreviver ao clássico na Vila espera o vencedor da outra semifinal do Paulista. O Santo André, que joga em casa, leva boa vantagem sobre o Grêmio Prudente --o clube do ABC é outro que passa à decisão mesmo com derrota por um gol de diferença.

SANTOS
Felipe; Wesley, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Marquinhos e Ganso; Robinho, Neymar e André.
Técnico: Dorival Jr.

SÃO PAULO
Rogério; Cicinho, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Cléber Santana, Hernanes e Jorge Wagner; Dagoberto e Fernandinho.
Técnico: Ricardo Gomes

Local: estádio Vila Belmiro, em Santos
Horário: 16h
Juiz: José Henrique de Carvalho