quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Burrice do início ao fim


As expulsões de Obina e Maurício são somente a ponte de um iceberg de decepções. A começar pelo renomado intelectual Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras.


O show de atrapalhadas começou até pouco antes de sua posse, quando tudo deveria ter sido feito para segurar o atacante Kléber no time.


Depois o time começou a pipocar numa onda de contratações sem expressão. E veio também a onda de puxassaquismo ao redor do cara-de-bunda-sem-lavar Muricy.


Ingênuos. Se o São Paulo estalar os dedos o Muruca volta correndo pro papai Tricolor.


Pra piorar a dignidade do clube, Belluzzo se alinhou com a CBF. Vendeu a alma pro diabo. E começou a querer aparecer mais que os jogadores.


Ah, vaidade! O que seria do teatro dramático se não fossem estes patetas que escondem o Narciso que há raivoso dentro de suas almas!


Pois, bem. Acompanha a vaidade, a soberba. Os jogadores acharam que - realmente - o Brasileirão estava no papo.


Deram sopa pro azar.


Obina e Maurício apenas completaram uma obra medíocre feita de estupidez de um extremo ao outro. De um lado, Belluzzo, um arquétipo do déspota deslumbrado. Do outro, Muricy, um tristonho bobo da corte.


A derrota para o Grêmio é como o beijo da morte. Agora, nem Diego Souza salva.

Imagens inesquecíveis

Verde olímpico

Não acredito que o Palmeiras sairá com um mau resultado hoje do Olímpico. Pierre, mesmo sem ritmo de jogo, é um reforço e tanto. E a possível entrada de Deyvid Sacconi deve ajudar a mexer com o time.

O Grêmio vai tropeçar nas próprias limitações que são, obviamente, técnicas. Somente Souza tem um pouco mais de habilidade neste time raçudo, porém homogêneo.

Meu palpite é que o Palmeiras vence por 2 a 1. E Muricy será carregado em meio a brados de estímulo.

"Nada está perdido ainda", dirão.