O empresário Júnior Barros, que assessora a Inter, disse que o novo técnico da Inter, Rodrigo Pastana, seria apresentado ontem, às 20h30, no Limeirão.
Não deu certeza, porém, por causa da chuva que caía intermitantemente. Não se tratava de uma apresentação oficial porque isso requer organização DE VERDADE e respeito com a imprensa.
Uma apresentação oficial exige comunicação oficial.
Barros, que foi chamado às pressas para organizar a parte burocrática do clube, disse que Pastana não comandaria o time contra o Grêmio Barueri.
Até porque o ex-técnico da Portuguesa Santista não viu um treino da Inter sequer, não conhece o time, nunca veio a Limeira e está pegando um rabo de foguete. Seria uma incoerência total.
Agora, se a Inter não tiver nenhum cidadão capaz de ficar no banco interinamente - o que será mais uma aberração a ser registrada no Limeirão - aí vai ter que jogar o rapaz no fogo logo de cara.
O que não seria a situação mais absurda no Limeirão, já que Barros me disse que a parte burocrática do clube estava mergulhada numa desorganização sem precedentes. "Não encontramos nem contratos", disse.
Agora, é preciso dar nome aos bois. Porque tem muita gente que estava na Inter antes de Barros chegar e continua lá.
Conversei com o vice-presidente do Grêmio Barueri, Marco Antonio Almeida, por telefone e ele me pareceu bastante ponderado.
Almeida me disse que não houve, por enquanto, nenhum acordo assinado. Foi tudo verbal porque a intenção era prestar auxílio à Inter o mais rápido possível. Amanhã, representantes do Barueri devem comparecer ao Limeirão para a burocracia necessária.
Mais uma parceria, mais uma vez torcemos para que dê certo. Até agora, torcer não resolveu nada.
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