Célebre personagem do escritor Oswald de Andrade, Serafim Ponte Grande nunca deixou claro para quem torcia.
Serafim era meio destrambelhado. Mas sempre deu o recado com propriedade.
Na página 63 da louca obra de Oswald alguém brada por Guaratinguetá.
Quem diria, o Guará recebeu bênção de anarquista. Por isso é tão encardido.
E hoje vence o Marília. Com um gol de letra por entre as canetas do goleiro.
Bom, já que adentramos o terreno da abstração preguiçosa, vejamos:
a Inter vive uma fase digna de um romance de Kafka.
Nego-me a fazer trocadilhos com as obras de Franz.
E o Independente, com uns farelos aqui e ali, espera pacientemente o campeonato começar para dar início a mais uma viagem ao centro da terra.
Uma espécie de avestruz, o nosso Galo da Vila.
A Winner, trôpega, está tentando, minha gente. É só superar a síndrome de Bentinho e parar de desconfiar da própria capacidade.
Putz! Tinha que haver uma machadiana!
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