Merecidamente, o Internacional de Porto Alegre é bicampeão da Libertadores.
Durante todo o campeonato, perseguiu a taça com gana. Mostrou brio. Superou muitas intempéries.
E teve sabedoria para vencer uma equipe igualmente aguerrida como foi o Chivas. Pena que, ao final da partida, durante alguns segundos, prevalecesse a velha irracionalidade.
E o Santos?
O Santos venceu a partida contra o Avaí, em Florianópolis, mas foi eliminado da Copa Sul-Americana.
Porém, mostrou um futebol que renova as esperanças de todos os santistas. Há muito por acertar na equipe. Mas o desempenho contra o Avaí faz com que acreditemos no crescimento técnico, físico e mental da equipe.
Talvez tenha sido necessário que o Santos passasse pelas agruras que passou nas últimas semanas.
O time está sendo amadurecido na base do sofrimento. Apesar dos risos, das brincadeiras, percebe-se o peso da cobrança constante nas costas dos garotos. Os jogadores dos Santos são sempre rotulados, criticados, vigiados, questionados. Mais do que os outros. É o preço que se paga por fazer sucesso.
A impressão que eu tenho é que o Peixe está adquirindo serenidade.
Mas as provas de fogo nunca cessarão. Esta é uma realidade concreta.
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