quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Leão devora o Porco

Escrevo no intervalo do primeiro tempo.
Triste, até, por ver uma apresentação tão
medíocre de um time de tantas tradições como o Palmeiras. O Sport mete impediosamente 2 a 0 em pleno Palestra Itália. E com merecimento.

Antes de mais nada, uma mea culpa: no post em que eu disse que o Palmeiras teria ele mesmo como grande adversário no jogo desta noite, fui precipitado. Mais do que seus próprios medos, o Verdoca joga contra um verdadeiro Leão, que já foi campeão brasileiro e campeão da Copa do Brasil. Portanto, não é qualquer timeco.


O Sport está na zona de rebaixamento - e provavelmente cairá - mas joga com dignidade. O Sport está dando uma lição de humildade e de respeito com a torcida ao Palmeiras. Uma lição do cacete!

E que cacete! Foram duas pancadas certeiras e uma exibição de gala. Mas os atletas do Palmeiras ainda não se deram conta do que está acontecendo. Nem todos: Marcos e Ortigoza mostram que têm vergonha na cara.


No outro post sobre o jogo falei sobre Vagner Love - que não joga por estar suspenso - de maneira simbólica. Já presentia que o Verdoso carregaria para o campo o mesmo espírito maleta de Love.


Destaco a falta de esportividade e de respeito do pseudojogador Figueroa, que nem de longe lembra o mito Elias, ex-Inter de Porto Alegre. Tomou um drible desconcertante de Dutra e apelou. O locutor prolixo e cu de frango Cleber Machado quis minimizar o lance. Nada mais emblemático. Clebinho Machado passou a partida torcendo para o Palmeiras. Quando viu que o barco já tinha naufragado, reconheceu - muito a contragosto e cheio de ironia - a superioridade do Sport.

Não é o time do São Paulo que é arrogante. É o do Palmeiras, com os Souzas e Diegos Souzas da vida, que pensam estar acima da média. Acima da média, hoje, só Arce, Wilson, Moacir e Dutra.

Vagner Love não está em campo, mas deixou suas tranças pelo gramado do Parque Antártica. A malice deste arremedo de atacante contaminou alguns companheiros. É praga da máfia russa.

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