Escolhido como sede paulista dos jogos da Copa do Mundo de
2014, o novo estádio do Corinthians tem capacidade inicial prevista para 48 mil
pessoas e não poderia para abrigar a abertura do Mundial, como indicou nota
oficial conjunta do governo do Estado de São Paulo, da prefeitura de São Paulo
e da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgada na sexta-feira. No
entanto, o presidente corintiano, Andrés Sanchez, já sinalizou disposição para
conversas e ampliação. “O projeto é de 48 mil pessoas, mas estamos abertos a
conversa. São Paulo não pode ficar refém, mas até agora ninguém falou comigo
ainda”, afirmou Andrés Sanchez.
O mandatário do Corinthians participou de sessão solene na
Câmara Municipal em homenagem aos 100 anos do clube na noite desta sexta-feira
e inicialmente se recusou a falar sobre o assunto. Mas após a divulgação da
nota oficial assinada pelo governador de São Paulo, Alberto Goldman, pelo
prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e pelo presidente da CBF, Ricardo
Teixeira, Sanchez mudou a postura.Em discurso na sessão solene, Andrés Sanchez
prometeu “novidades e coisas boas” para o show que ocorrerá no Vale do
Anhangabaú no dia 31 para o dia 1º de setembro, data do aniversário de 100
anos. E após as homenagens ao clube, o presidente corintiano cedeu e falou
sobre o novo estádio.
Ainda sem confirmar a escolha do projeto, Sanchez sinalizou
para uma das opções de Itaquera. O favorito é o da empreiteira Odebrecht em
detrimento ao da Castro Mello Arquitetos. Outra opção seria Guarulhos, com
auditoria da Augusto França Neto. Todas elas têm a capacidade inicial de 48 mil
pessoas, abaixo do número exigido pela Fifa, de 65 mil pessoas. “Para aumentar
para 70 mil pessoas é uma diferença enorme. Vamos ver a conjuntura financeira
para tudo isso”, explicou. Sanchez afirmou ainda que a data prevista para a
conclusão do novo estádio seria entre o final de 2012 e o começo de 2013, o que
também poderia deixar a arena apta a receber partidas da Copa das
Confederações, no ano que antecede o Mundial.
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